domingo, 27 de fevereiro de 2022

 

JOÃO DE AÍDA 

Uma máquina rodando velozmente na estrada - dessas que a ciência inventou, sem conseguir mudar o instinto de quem comanda a máquina - matou minha mãe e jogou na minha cara a injustiça de uma morte. Era uma mãe que se chamava Aída e o destino daquele nome levou o amante consigo. João, como Radamés, não viveria sem Aída. Eu canto essa ária como se tirasse palavras da boca do meu pai. Como ela e ele se amavam!

Tô ligada. Giuseppe Verdi e Antônio Guislanzoni.

 

Celeste Aída

Forma divina

Mistico serto

Di luce e fior...

Del mio penisero tu sei Regina

Tu di mia vita sei lo splendor

Il tuo bel cielo vorrei redarti

Le dolci brezze del patrio suol

Un regal serta sul crin posarti

Ergerti un trono vicino al sol

 

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